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Aliada perfeita para combate a fraudes  e segurança cibernética

A resiliência cibernética tem sido um dos assuntos mais debatidos no cenário corporativo atual. Em uma era onde os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais complexos, a capacidade de uma organização de se recuperar e continuar suas operações diante de incidentes é essencial.

Cerca de 64% das empresas brasileiras são alvos de fraudes e ataques digitais com frequência média ou alta, de acordo com a segunda edição da pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, conduzida pelo Instituto Datafolha.

Conforme o estudo, 84% das empresas consideram a cibersegurança algo extremamente importante, mas 23% delas não priorizam o tema no orçamento. Apenas 35% das empresas entrevistadas possuem uma área dedicada à segurança digital, enquanto somente 25% têm um planejamento anual para o setor.

A questão é que, muitas vezes, as maiores ameaças à resiliência cibernética não vêm de fora, mas de dentro da própria organização. Imagine um castelo medieval preparado para se defender contra invasões externas. Mas, se os próprios habitantes e os soldados não seguem as regras ou não têm confiança uns nos outros, as defesas podem falhar.

A maioria das dificuldades para alcançar uma resiliência cibernética robusta tem uma causa comum: a escassez. Enquanto as grandes empresas podem investir tempo e dinheiro na proteção contra crimes cibernéticos, as pequenas e médias enfrentam grandes desafios nesse aspecto.

O Wall Street Journal apurou que menos de dois terços das empresas com receitas abaixo de US$ 50 milhões possuem um programa de segurança cibernética, em contraste com 81% das empresas com receitas superiores a US$ 1 bilhão.

A escassez de recursos pode se manifestar de diversas maneiras como a insuficiência de pessoal, deficiência no uso de ferramentas como firewalls e sistemas de gerenciamento de identidade, além da ausência de processos bem definidos.

A solução para mitigar as dificuldades acima pode ser mais simples do que você imagina. Hoje, a resiliência cibernética pode ser alcançada por uma fração do custo que as grandes empresas normalmente gastam para se defenderem.

De que maneira?

E, o mais importante, faça da segurança cibernética um objetivo organizacional. Quando se assume que todos os dados importantes estão na Internet e que isso põe em risco a própria existência da empresa contra os cibercriminosos, é fácil compreender porque é que a cibersegurança deve estar no centro do planejamento organizacional e não ser apenas uma questão de segunda ordem.

Te convido a refletir sobre sua própria organização. Como está a comunicação interna? Há resistência à mudança que precisa ser abordada? Existe um plano de resposta a incidentes bem definido? Ao responder a essas perguntas e agir sobre elas, você dará passos importantes para fortalecer a resiliência cibernética de sua empresa.

*Denis Furtado é engenheiro de sistemas e diretor da Smart Solutions, distribuidora brasileira de solução antifraude e de cibersegurança. Mais informações em: Link

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